quarta-feira, junho 15, 2022

os idiotas inúteis e a Guerra da Ucrânia (ucranianas CIII)

 No que respeita a plumitivos & outros opinantes sobre a Guerra da Ucrânia, entre a Rússia e os Estados Unidos, há, em ambos os lados, dois tipos de de comentadores: os honestos e os vigaristas, ou seja, os decentes e os vigaristas-estúpidos-vendidos (riscar o que não interessa).

Tenho lido e ouvido indivíduos decentíssimos que estão declaradamente contra a acção da Rússia, que, portanto, tomaram partido. Tenho falado deles aqui, e os primeiros que sempre me vêm à cabeça são o coronel Mendes Dias e o jornalista Miguel Szimansky. Analisam os fatcos de acordo com os elementos que têm, sem procurar enganar quem os lê ou ouve. E isso é inestimável. Todos temos direito à nossa opinião, quanto mais fundamentada, mais credível.

Depois, há, entre outros, os idiotas inúteis em que estou sempre a tropeçar. Passei os olhos hoje pela coluna dum cretino, cuja preocupação é afastar qualquer sombra da NATO sobre o conflito e remeter a origem da guerra para as aspirações imperiais de Putin (incluindo um próximo ataques aos países bálticos -- membros da benemérita organização, recorda-se) como se, há meia dúzia de meses ele tivesse acordado e resolvido ser o novo Pedro o Grande. A facilidade da associação é tão primária que envergonharia qualquer escrevente da imprensa regional. 

Já agora, actualizo a minha percepção: chegados a este ponto, com o revés porventura inesperado da renúncia à neutralidade por parte da Suécia e da Finlândia, não só o destino da Ucrânia está traçado -- ou seja: pode dizer adeus ao Donbass e às cidades do Mar Negro (veremos como será Odessa), como Kiev está de novo em cima da mesa, mesmo que não para já. Portanto, a Ucrânia que foi criada pela União Soviética desapareceu; o que dela restar, seja a capital Kiev (o que sucederá apenas como uma espécie de protectorado), ou Lviv.

Bem podem os cadelos do Pentágono, como aqueles inacreditáveis líderes da UE virem ladrar. Alguém que explique à Úrsula que ela não é primeira-ministra da UE e nos poupe àqueles complexos de alemã. Quanto à nulidade catalã, o Borrell, desaparecido, alguém já deve ter feito perceber que ele não risca nada.

A propósito do meu putinismo, arranhei um poemeto (aqui), a propósito dos massacres na Tchetchénia. Só para reafirmar o meu acordo com o direitos dos povos à autodeterminação (tchetchenos, ucranianos, catalães..., etc.). O que não implica que se disponham a ser joguetes de patifes, v.g., essa escumalha que manda na administração americana, e a quem nós aqui, no extremo ocidente não podemos contrariar. 

Quanto ao resto, mais uma vez e sempre: eu dou graças ao Senhor Jesus, e a todos os anjos e santos, por haver uma Rússia a pôr os americanos -- essa corja -- no lugar

  

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