quinta-feira, fevereiro 24, 2022

uma passagem pelo café, e mais notículas sobre a guerra da Ucrânia

 Esperando não ter de emendar, enquanto as televisões anunciam a aviação russa sobre Kiev, leio também que os alvos são militares, como se impõe a qualquer país civilizado -- sendo que a Rússia é bastante mais civilizada do que por exemplo os Estados Unidos (meu deus, como estou anti-americano, mas garanto que não sou do PCP). Os correspondentes das televisões falam sorridentes sob os céus de Kiev. Nada mal para um novo Hitler ou Stálin.

Em seguida, um directo da Câmara dos Comuns com o badalhoco do Boris Johnson. Vêm falar-me de Putin com o crédito e a audiência que dão a este gajo? É tão cansativo...

Ouvir Ursula van der Leyen a tomar-se das dores dos americanos, com uma linguagem belicista. não deixa de ser realmente preocupante. Ou a senhora faz teatro, ou não tem noção.

Os amantes da liberdade devem estar satisfeitos: Erdogan e Orban condenaram Putin.

Como já escrevi, aceito que os países bálticos ou a Polónia estejam nervosos, é natural, embora irrealista. Quando Putin atacar Vilnius ou Varsóvia, eu venho aqui pedir para o internarem. No entanto, compreendo, no quadro de agora, o envio de tropas da NATO para lá, não poderia ser de oura maneira.

2 comentários:

sincera-mente disse...

Invadir, tomar, à boa maneira antiga, mas agora com pouca carnificina! Um cavalheiro, um verdadeiro senhor, até, o Valdemiro! (Mas, valha-nos isso...)

R. disse...

Caro, à boa maneira antiga, porque foi só assim que o escutaram. Certamente ele não ficaria de braços cruzados a ver os Estados Unidos a tomar conta da Ucrânia, através dos seus homens de mão no terreno, para depois irem tratar do país dele. Essa é a questão. A Rússia não brinca, os EUA também não, ou a China. Outras guerras se preparam, a Oriente.