segunda-feira, janeiro 24, 2022

mais aldrabices na Ucrânia -- ou felizmente a Rússia não é a Sérvia

 Não sei o que é mais irritante, se a forma bovina com que os vários telejornais repetem propaganda, se esta palhaçada que o palerma do Biden está a fazer (ou a ser levado a fazer), com a cumplicidade do vigarista do pm inglês. (Nunca esquecer que aquele patareco votou a favor da invasão do Iraque; estúpido como parece ser, deve ter acreditado que era verdade que por lá havia armas de destruição maciça...)

Entretanto surgiu a demissão chefe militar máximo da marinha alemã, que falou contra a corrente destas criaturas amestradas na NATO, provavelmente porque já estava farto -- ou simplesmente não gostava -- de fazer figura de estúpido.

Claro que se anda a brincar com o fogo; mas valha-nos uma coisa: a Rússia não é a Sérvia, portanto, aqueles patifes não vão poder mandar as ameixas do ar pelos F-18, porque a seguir tinham outras a cair-lhes no telhado.

Um consolo, para já: vê-los a cacarejar com sanções enormes (ui, que medo), com a União Europeia estupidamente a fazer-se câmara de eco dos Estados Unidos. Por outro lado, o asco que me provocam os cãezinhos do comentário.

Já alguém explicou qual é o interesse da Rússia em invadir a Ucrânia e o que ganha ela com isso? O que um tipo como o Putin precisava mesmo era de um confronto em larga escala com o Ocidente; é de um racionalidade a toda a prova. A não ser... Lá está, a não ser que o Putin saiba muito bem o que os americanos andam lá a fazer, e o que querem lá pôr. E se é para pôr um sistema de mísseis -- ou,nem é preciso tal: se acham que a Rússia vai deixar que os americanos instalem armas nas suas fronteiras, podem esperar sentados. Mais depressa acaba a Ucrânia como a conhecemos hoje.


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