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Quando, ainda no século passado, se dizia que as guerras deste seriam determinadas pela água, eu imaginava refregas no Médio Oriente e em África e estava longe, na minha ignorância, de suspeitar que o problema se poria com grande acuidade aqui. Claro que não é previsível nenhum conflito grave com Espanha no momento presente, mas esta é uma típica situação de potencial casus belli…
Além da seca, assistimos à predação do património que é de todos, com a óbvia cumplicidade dos sucessivos governos, uma vez que estas barragens são exploradas pelas companhias eléctricas, cuja gestão dos caudais é feita com contabilidade merceeira a benefício dos accionistas (shareholders, em estrangeiro).
Ora aqui está mais uma inadmissibilidade a que urge pôr cobro, independentemente das ameaças e das pressões comunicacionais dos mercenários e putéfias da caneta agenciados, que visam intimidar todos quantos defendem os bens públicos, e de caminho desvirtuar as suas ideias. (E isto também serve para os aeroportos, e para o lítio, de que ainda falarei).
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