Afinal, não houve atraso nenhum de Joacine Katar Moreira e da sua equipa na apresentação da iniciativa sobre a Lei da nacionalidade; simplesmente, havia um acordo de cavalheiros não escrito e que, portanto, não faz parte do 'regimento' da Assembleia da República, quanto a prazos -- acordo que vem da legislatura anterior, e que não havia sido comunicado à deputada do Livre.
Claro que esta notícia só escavando é que se encontra, o que é preciso é continuar a ladrar e alimentar telenovelas. Ainda esta manhã, na TSF, a intriga se renovava, com a notícia da demissão de um fundador do partido, e requentava. Mas quanto àquela notícia -- relevante, para o esclarecimento da informação bombástica de ontem, que era a do Livre ter falhado os prazos numa iniciativa legislativa que era uma sua bandeira --, nem uma palavra. Curiosamente, ainda ontem a criatura que dirige a informação lá do posto, do alto da nulidade analítica que lhe desassiste, concluía, um mês depois da tomada de posse, que a deputada não tinha condições para continuar a exercer o mandato. E é isto um director de informação.
Perante este esta matilha, faço votos nitzscheanos para a fortaleza de Joacine, dentro do Livre e nos carris, sempre em bitola variável, claro está...
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