Lê-lo, é deixar-se impregnar pela coragem de pensar -- "pensar contra si próprio" é o título de um capítulo --, tal como sucede, por exemplo, com Nietzsche; é não querer terminar e é perder a noção do tempo. É tentar, sem êxito, escrever qualquer coisa que se aproxime.
ficha:
E. M. Cioran, A Tentação de Existir, Lisboa, Relógio d'Água, s.d.
tradução: Miguel Serras Pereira e Ana Luísa Faria.
ano da edição original: 1956.
185 págs.
2 comentários:
Desde finais dos anos 60, um dos meus autores de cabeceira. Por ironia ou menosprezo, alguns lhe chamavam "filósofo de rua". E embora eu nem sempre concorde com ele, os seus fragmentos obrigavam-me a um contraditório pessoal, até para me situar.
Votos de uma boa semana.
Diz bem, de cabeceira, de sofá, espreguiçadeira, paragem de autocarro ou banco de jardim, em qualquer lugar. Filósofo de rua, portanto...
também para si.
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