«Canto o carvão e as cinzas / as gazelas e os peixes / na fogueira contínua das cavernas. [...]» -- «O canto e as armas», Manuel Alegre, O Canto e as Armas (1967)
«De nossos olhos / uma palheta irisa a fenda / que há nos céus sujos / da terra. [...]» -- «Uma certa dignidade», Sebastião Alba, A Noite Dividida (1996)
«Vista por fora é pouco apetecida, / porque aos olhos por feia é parecida; / porém dentro habitada / é muito bela, muito desejada, / é como a concha tosca e deslustrosa, / que dentro cria a pérola fermosa.» -- «À Ilha de Maré, termo desta cidade da Baía», Manuel Botelho de Oliveira, Música do Parnaso (1705) / José Valle de Figueiredo, Antologia da Poesia Brasileira (s.d.)
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