Impressionou-me ver ontem, após os ataques hediondos às igrejas no Egipto, uma velha muçulmana a gritar 'morte ao Daesh', cheia de raiva e indignação, e com ela muitos outros, Quem não for fanático ou autómato de cérebro lavado por aqueles fascistas, sabe que não há fronteiras nem etnias para o mal e o sofrimento.
A velha muçulmana, digníssima na reacção ao ultraje que todos os seres humanos sofrem ao ver esta série de matanças, lembrou-me outra reacção extraordinária ocorrida já há algum tempo numa capital escandinava: depois de atentados a judeus: jovens muçulmanos radicados nesse país (já não me recordo qual) fizeram um cordão humano em torno da sinagoga da cidade, assegurando protecção a quem a frequentava.
3 comentários:
Não se pode (nem deve) meter tudo e todos no mesmo saco!
Gostei!
A batalha não é entre o Islão e o Ocidente, ou entre o Islão e Cristandade. É entre a Democracia e os fascismos de diferentes cores, que são objetivamente aliados uns dos outros. Isto é um lugar comum, mas deve ser repetido vezes sem conta...
Obrigado, Paula.
Jaime, o lugar-comum, por sê-lo, não deixa, por vezes, de ser verdadeiro, como é o caso.
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