"Toda a noite fora de festa: danças e trebelhos, jogos e matinadas. O bom povo do Porto, na sua cidade triste, quebrava a monotonia dura da vida nesse instante de folgança; e o tom pardo do granito pardo como o ar nevoento e húmido, dissipara-se de manhã quando a cidade acordou semeada de murta e rosmaninho com as casas armadas como capelas. O próprio sol quis ser de festa, penetrando nas ruas lôbregas, e pondo por excepção nas faces dos burgueses uma centelha de vivacidade luminosa."
Oliveira Martins, Os Filhos de D. João I (1891)
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