Os patetas do costume, apressam-se a catalogar movimentos como o Pegida, na Alemanha, como neo-nazis, ou coisa que o valha. Não, os neo-nazis colam-se-lhes, como parasitas que são; mas o que espoletou o Pegida foi a indignação das pessoas comuns perante a indignidade e o medo.
Entretanto, hoje, no ataques ao Charlie Hebdo, foram assassinados Charb (Stéphane Charbonnier, o director, cujo cartoon inclui a edição de hoje mesmo do jornal), Wolinski (Grande Prémio do Festival de BD de Angoulême, em 2005), Cabu e Tignous. O empurrão à extrema-direita francesa foi poderoso.
imagem: Público
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