«Quando, na cozinha, encheu o primeiro prato de sopa, para lho levar -- e era sopa de beldroegas que ele impusera, aquela de que mais gostava --, ficou, hesitante, a mirar essa comida que ia servir ao seu ídolo detestado e cuspiu-lhe repetidas vezes para dentro, raivosamente, com um sorriso triste, mole e falso, de cadela espancada e acovardada.»
Urbano Tavares Rodrigues, Bastardos do Sol (1959)
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