«O guarda fechara as portinholas. As raparigas com os tabuleiros à cabeça, recolhiam à cidade, o char-à-bancs partira; havia agora um silêncio na plataforma donde desaparecera a o chefe e o condutor: naquela estação adormecida o comboio parecia ter adormecido também, sob a tarde serena: só uma rapariguita ia dizendo a espaços com um tom plangente e fanhoso: "água! água!" E sem descontinuar adiante a máquina ressonava baixo.»
Eça de Queirós, A Capital! (póstumo, 1925)
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