«O beijo de despedida, que pertencera ao ritual familiar, perdera continuidade nos últimos tempos (como muitas outras coisas), sem que, aliás, tivesse havido um motivo para que o hábito se alterasse. Um esquecimento hoje, uma emenda tardia amanhã -- os hábitos criam-se e perdem-se as mais das vezes sem se saber porquê. Ou então esvaziam-se. E será beijo o enjoado resvalar da boca por uma face?»
Fernando Namora, O Rio Triste (1982)
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