«Era este navio uma fermosa nau de um mercador de Vila de Conde, que se chamava Silvestre Godinho, que outros mercadores de Lisboa traziam fretada de S. Tomé, com muitos açúcares e escravaria, a qual os pobres roubados, que lamentavam sua desaventura, punham em valia de quarenta mil cruzados. Tanto que estes cossairos se viram com presa tão rica, mudando o propósito que antes traziam, se fizeram na volta de França e levaram consigo alguns dos nossos para serviço da mareação da nau que tinham tomada.»
Fernão Mendes Pinto, Peregrinação (póstumo, 1614)
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