Descrevendo-se a si próprio como ateu ("As we go forward in time and space in this universe, the less likely it becomes to find the great God that make it all.", Classic Rock #200, Agosto 2014), a verdade é que o frontman dos Hawkwind não deixa de comover-se com a beleza de vários hinos religiosos. Certa vez, na América, ouviu All Things Bright And Beatiful, do seu compatriota britânico John Rutter, e "It made me feel so joyous I almost burst into tears." -- o que não deixou de constituir-se como surpresa para si. O que significa isto?, pergunta retórica: que Brock é um músico sensível e profundo, como um artista deve ser. Nada mais do que isso, que já é imenso -- creio, que como ele descreio.
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2 comentários:
Acho que a grande música sacra é como a grande poesia: feita por almas sensíveis, cheias de paixão e talento e isso repassa para as obras que por sua vez nos atingem.
Não podia estar mais de acordo.
(Vejo agora que me saltou o hino do post; vou recuperá-lo).
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