«Entrámos no século sem bússola.», incipit do último livro de Amin Maalouf. A bússola era o socialismo, sequestrado pelo marxismo-leninismo nos países da órbita soviética, e suas dissidências. Após a derrocada, e a metamorfose chinesa, resta (resta?) o pensamento único e transnacional das corporações e as santas religiões. Contra isto, só um máximo de liberdade, o debate permanente, a multiplicação dos movimentos cívicos, culturais, ecológicos, a consciência e o empenho individual.
segunda-feira, maio 31, 2010
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2 comentários:
Muito bom, RAA. Quer no ensaio, quer na ficção.
A liberdade continua tão difícil como antes.
E um livro interessantissimo. Infelizmente, nunca li a sua ficção, o que tenho de corrigir.
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