Disse Bernard Emery, ontem, no colóquio sobre Ferreira de Castro: «Se Portugal desaparecesse, ficava o Manuelino...».
Quando Portugal desaparecer, quando o português for língua morta, o que fica? O Manuelino, sem dúvida; uma música estranha e plangente; versos soltos, bocados de poemas, alguns adágios, tal como hoje sucede com os autores latinos.
Quando Portugal desaparecer, só os vestígios do espírito, só a Arte deixará marcas palpáveis da existência de um povo.
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