domingo, maio 30, 2010

Maio, maduro Maio

António José Saraiva, exilado em França, viveu o Maio de 68. Dele deixou testemunho em Maio e a Crise da Civilização Burguesa, que acabei há pouco de ler. Primeira impressão: o mesmo estofo intelectual que se vê nos seus trabalhos de história da cultura; o ex-militante comunista, tido por guardião da ortodoxia jdanovista nos tempos da Vértice, surge liberto, aspirando a grandes golfadas o ar livre da insurreição; clara atracção pelo anarquismo; crítica lucidíssima ao sovietismo.

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