quarta-feira, dezembro 09, 2009

caderninho

De vez em quando a eternidade sai do teu interior e a contigência substitui-a com o seu pânico. São os amigos e conhecidos que vão desaparecendo e deixam um vazio irrespirável. Não é a sua «falta» que falta, é o desmentido de que tu não morres. E o que logo a seguir te invade é o ridículo de qualquer razão ou interesse que te mantenha de pé. Vergílio Ferreira
Escrever (edição de Helder Godinho)

3 comentários:

Teresa Santos disse...

O que é isso de eternidade?!

Ricardo António Alves disse...

Qualquer coisa como ser sempre, presumo.

A disse...

Teresa S.,
Enquanto dura, tudo é eterno. Acho eu...