Abencerragem: Coltrane

sábado, fevereiro 14, 2009

Coltrane

Marie pediu, e eu dou-lho, aqui, aqui, aqui e aqui.

6 comentários:

Marie Tourvel disse...: Ricardo, querido, como lhe agradecer? Coltrane é meu pastor e nada me faltará. ;)
Muito obrigada... Naima, Afro Blue e... minha música favorita, My Favorite Things. Pena que o vídeo desta última esteja fora do ar por violação de termo de uso. Este YouTube é bom, mas às vezes nos falta. :(
Mas nem se preocupe, já coloquei minha gravação dela por aqui, fechei os olhos e já saí bailando em meus devaneios. ;)

Beijos

PS: estou lincando seu blogue no meu queridinhos de Marie. ;); 3:13 da manhã
Ricardo António Alves disse...: Eu é que lhe agradeço, Marie, por fazer-me peregrinar pelos arquivos. Pois é, os caminhos do You Tube são insondáveis ;)
O seu já está (creio).
Também para si.; 3:40 da manhã
rose marinho prado disse...: Vi este seu blog na Marie. Como consegue fazer um blog tão recheado com delícias?
Obrigada, Marie.; 12:43 da tarde
Ricardo António Alves disse...: Rose, obrigado. Parafraseando um velho amigo, o seu comentário pôs-me a beber leite... :|; 6:08 da tarde
ana v. disse...: Que bom, vizinho, ver a minha amiga Marie tão bem recebida por aqui! Dê-lhe sempre muitos mimos porque ela merece. E Coltrane é, sem dúvida, um mimo!
Beijo; 1:14 da manhã
Ricardo António Alves disse...: ...donde se conclui, vizinha, que o Abencerragem, apesar de o ser, é um blogue mimoso :|; 10:54 da tarde

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A Guerra da Ucrânia, entre a Rússia e os Estados Unidos

1. Os humoristas de serviço pretendem que é uma luta de valores entre o mundo liberal e o iliberal. Humor negro, porque o único valor que o financismo e o complexo militar-industrial conhecem é o do "deus-dólar" (Eça de Queirós). Dirigidos por estes, os Estados Unidos procuraram neutralizar a Rússia, seu único rival militar, minando-a por dentro e desestabilizando as repúblicas vizinhas que ainda não estavam integradas na Nato: Geórgia, Cazaquistão, Ucrânia. Os bidens e os johnsons não passam de marionetas ao seu serviço. Tudo estava a ser preparado com a Clinton; o Trump, bilionário autossuficiente, foi um parênteses. 2. A Rússia sempre se dividiu historicamente entre o eslavismo antiocidental (Dostoievski, Soljenitsine) e a abertura ao Ocidente. A boa-fé e o ímpeto ocidentalizante foi torpedeado pela própria avidez dolarística. Diz-se que Putin, até aí defensor de uma cooperação, mudou de opinião quando assistiu à barbárie do Iraque e da invenção do pretexto da existência de armas de destruição maciça pelo selvagem do Saddam Hussein, tentando a administração americana, debalde, enganar o Mundo, mas enganando boa parte dos próprios concidadãos. Ou seja, Putin percebeu que a cúpula política norte-americana estava nas mãos de patifes notórios em quem não se podia confiar. A Rússia violou o Direito Internacional? Sim, claro, fazendo uma guerra preventiva. 3. Por razões que me escapam, a cúpula política ucraniana, foi ou quis-se enredada nesta estratégia suicidária, sacrificando o povo aos interesses geo-financeiros dos EUA. As zonas de influência sempre existiram e continuarão a existir; faz parte do poder dos impérios. A União Europeia transformou-se numa vassala dos americanos e uma extensão política da Nato, um péssimo serviço ao projecto europeu.