sábado, fevereiro 07, 2009

caderninho

O imprudente, lastimando-se do seu defeito, daria, diz, tudo para ser prudente; o prudente, vê a todo o momento o precário valor da prudência. Dá-se o mesmo com outras virtudes humanas: são apenas consideradas e estimadas daqueles que as não possuem. José Marinho
presença, n.º 31-32, Coimbra, 1931

2 comentários:

Manuel Nunes disse...

José Marinho, com quem José Régio teve, ao longo da vida, uma relação agitada, feita de claros e escuros, ou, se quisermos, de amor e ódio. As amizades, às vezes, têm destas coisas. Tão mesquinhos que nos parecem, em certos aspectos, os grandes espíritos!

Ricardo António Alves disse...

É bem verdade o que diz, caro Manuel; e às vezes trata-se "somente" de ciúmes...