Abencerragem: ...não é por nada,

domingo, março 23, 2008

...não é por nada,

10 comentários:

ana v. disse...: Mais um, vizinho?
Que fôlego!
Parabéns e um beijo; 10:04 da tarde
Ricardo António Alves disse...: Obrigado, vizinha! Isto é viciante.
Outro para si.; 10:24 da tarde
-JÚLIA MOURA LOPES- disse...: e faz-me andar qui de um lado ao outro :-(

que mania esta dos homens se dispersarem!!!; 12:09 da manhã
-JÚLIA MOURA LOPES- disse...: pois...e a "sublime porta" o RAA não actualiza

estou zangada :-(((; 12:10 da manhã
Ricardo António Alves disse...: Mas, Júlia, se ainda na Sexta-feira Santa postei!...
Quanto à dispersão, se ela fosse fecunda, não viria mal ao mundo... ;); 12:18 da manhã
estrelicia esse disse...: É mesmo viciante. Ainda bem que alguém o reconhece. Vou ver se tomo juízo desta vez e não me habituo. Só espero que não seja tarde!; 10:13 da manhã
O Réprobo disse...: Sinto-me insultado: só Te vejo a dizer "seu palerma, blogues há muitos!".
Abraço; 2:42 da tarde
Ricardo António Alves disse...: Deixe lá, Estrelícia!, se calhar a desintoxicação é mais nefasta...

Olha, olha, quem é que exterminou implacavelmente uma molhada deles?
Ab.; 7:27 da tarde
-JÚLIA MOURA LOPES- disse...: RAA, já vi ontem, eu devo ter ido lá antes do post...

Quanto à dimensão, basta que seja profunda. É verdade e tb rima :-); 8:55 da tarde
Ricardo António Alves disse...: Ora bem, Júlia! Quanto à sublime porta, não dispenso as suas entradas por ela adentro. :); 10:42 da tarde

A Guerra da Ucrânia, entre a Rússia e os Estados Unidos

1. Os humoristas de serviço pretendem que é uma luta de valores entre o mundo liberal e o iliberal. Humor negro, porque o único valor que o financismo e o complexo militar-industrial conhecem é o do "deus-dólar" (Eça de Queirós). Dirigidos por estes, os Estados Unidos procuraram neutralizar a Rússia, seu único rival militar, minando-a por dentro e desestabilizando as repúblicas vizinhas que ainda não estavam integradas na Nato: Geórgia, Cazaquistão, Ucrânia. Os bidens e os johnsons não passam de marionetas ao seu serviço. Tudo estava a ser preparado com a Clinton; o Trump, bilionário autossuficiente, foi um parênteses. 2. A Rússia sempre se dividiu historicamente entre o eslavismo antiocidental (Dostoievski, Soljenitsine) e a abertura ao Ocidente. A boa-fé e o ímpeto ocidentalizante foi torpedeado pela própria avidez dolarística. Diz-se que Putin, até aí defensor de uma cooperação, mudou de opinião quando assistiu à barbárie do Iraque e da invenção do pretexto da existência de armas de destruição maciça pelo selvagem do Saddam Hussein, tentando a administração americana, debalde, enganar o Mundo, mas enganando boa parte dos próprios concidadãos. Ou seja, Putin percebeu que a cúpula política norte-americana estava nas mãos de patifes notórios em quem não se podia confiar. A Rússia violou o Direito Internacional? Sim, claro, fazendo uma guerra preventiva. 3. Por razões que me escapam, a cúpula política ucraniana, foi ou quis-se enredada nesta estratégia suicidária, sacrificando o povo aos interesses geo-financeiros dos EUA. As zonas de influência sempre existiram e continuarão a existir; faz parte do poder dos impérios. A União Europeia transformou-se numa vassala dos americanos e uma extensão política da Nato, um péssimo serviço ao projecto europeu.