COMO AS MÃES
Invoco musas, as mulheres minhas músicas.
Do silêncio invoco o estertor do som quando fala.
Percebo o essencial da música dodecafónica.
Exijo um bar para meter dentro dos cadernos da memória
Sonoridades, textos, agressões, olhos, mundividências, ossos.
Estou repartido, quando a noite cresce, entre bebedores de lume
Ácido
E a minha entrega aos reais bebedores
Matinais.
São diferenças de textos e de almas, de serenidades
E longos percursos de leituras.
Em sorte nada cabe.
Pela tarde eu hesito nos ápodos, nas formas, nos tailleurs.
Nos lábios que aquecem a ternura.
Há vestidos loucos e bâtons
Que avermelham o rosto à procura de lábios tintos.
Prefiro os teus olhos. É o caminho que persigo.
Sísifo.
Dói de mente,
Destrói-se o insignificante.
Que morrer é a metáfora do olhar.
Como as mães.
Para a violência do silêncio.
Hiperlíricas
as biografias de Jaime Brasil
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Há 13 horas
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