Ao contrário de boa parte dos colegas do estúdio -- uns bonecos sem brio profissional ou coluna vertical, que não se importam de ser títeres -- Galsky aceitou fazer uma reportagem altamente condicionada; no entanto, não se deixou manipular. Se as autoridades israelitas quiseram fazer propaganda sobre a maquinação da fome em Gaza por parte do Hamas, o repórter desmontou esse intento. Mais que isso: não só desmontou como o contexto em que o faz não deixa que quem o está a ver -- o cidadão -- perceba minimamente o que está a acontecer, para além dos labirintos da propaganda.
Não tem grande espectacularidade, a reportagem; mas é mil vezes preferível um breve apontamento asseado e digno. Asseio e dignidade é o que falta a muitos colegas de Henry Galsky.
Em tempo: o pseudojornalismo abaixo de cão leva-nos a elogiar um repórter por fazer normalmente o seu trabalho...
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