Independentemente de razões atendíveis (questões sanitárias e de salubridade) ou nem tanto -- um legalismo que se manifesta quando calha, de preferência contra os mais fracos e em ano de eleições --, a demolição das precárias habitações de uma pequena comunidade de trabalhadores que suponho de imigrantes, que não ganha o suficiente para pagar uma renda de casa, é das coisas mais repugnantes que tenho visto nos últimos tempos.
Nunca me irei esquecer do olhar consternadíssimo de uma senhora a quem tiraram o tecto, em troca de um mês de renda e outro de caução -- e toca a lavar daí as mãos.
Como de costume, um país que não presta, que se prostitui ao turismo e aos vistos gold e cujos responsáveis lisonjeiam os baixos instintos da populaça (pobre ou rica), para captar-lhe os votos.
Em tempo: Helena Roseta.
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