Depois de ter reconquistado a presidência francesa às vésperas da invasão da Ucrânia, fazendo o papel de mensageiro da paz (e tratado por Putin com merecido desprezo), o desacreditado Macron arrebanhou uma série de colegas para o Eliseu, de onde emanou uma alarvidade e uma profecia.
A alarvidade desta aventesma é a de admitir a possibilidade, de há muito a ser ponderada, de enviar tropa para combater na Ucrânia. Pode ser um truque para amansar os concidadãos pelos gastos enormes em armamento, cujo fim é o de ser destruído pelos russos e retardar o seu avanço, mas o imbecil pondera que a França entre em guerra com a Rússia...
O profeta Macron antevê um ataque militar da Rússia nos próximos anos... Parece que ele quer fazer por isso, ainda para mais se for de motu proprio enfiar-se numa guerra com o país de Putin sem uma decisão colectiva da Nato, que deveria ser uma aliança defensiva e não um instrumento ao serviço do Pentágono. Com as diatribes que têm feito: (pseudo?) mercenários em operações, auxílio às tropas ucranianas via satélite, para não falar da sabotagem dos gasodutos, parece mesmo que estão a pedi-las.
Outra coisa: veja-se como o indigente que escreveu esta notícia caracteriza Robert Fico, o primeiro-ministro da Eslováquia: "populista", apesar de integrar o Partido Socialista Europeu, "conhecido pelas suas posições anti-Ucrânia". Ou seja: ser contra a guerra -- em especial esta guerra que destruirá a Ucrânia e que provavelmente a deixará apenas com o território que antes era polaco e pouco mais --, ser contra esta guerra, é ser, como se infere do que escreveu o analfabeto, é ser "populista". Disse Fico, antes de partir para a "cimeira" em Paris, para a reunião com os homólogos: "Tudo o que querem é que a matança continue." Aí está o populismo.
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