Nos últimos dias tem libertado os palestinos deste vale de lágrimas. E suspeito, como quase toda a gente, que também muito fez para a libertação definitiva dos concidadãos israelitas no passado 7 de Outubro. O alegado falhanço dos serviços secretos israelitas tresanda a mentira -- para não falar do alerta egípcio. De primeiro-ministro execrado e com os tribunais no encalço passa a chefe de um governo de unidade nacional (no fundo, a mesma luta, Hamas e Netanyahu: a sua preservação no poder).
Mas tal como Cristo veio para nos salvar e se tramou na cruz, também este gajo corre o risco de ser engavetado pelos próprios israelitas. Assim se espera.
Entretanto, os líderes ocidentais fazem bicha para se encontrar com ele, talvez para amansá-lo. Hoje, Macron, ontem, Rutte e Mitsotákis. Com sorte, ainda lá veremos Marcelo, e a entregar outro penduricalho da Liberdade. Talvez o libertador Netanyahu demonstrasse mais consideração do que Zelensky, essa inspiração para o mundo livre. A comenda da liberdade, pois, para Netanyahu, o libertador da Palestina.
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