quarta-feira, outubro 04, 2023

é sempre reconfortante ler Carlos Matos Gomes (ucranianas CCXVI)

Mão amiga fez-me chegar este post de Carlos Vale Ferraz -- que é também o escritor Carlos Matos Gomes --, autor de Nó Cego, um dos grandes romances portugueses do século passado.

Falece-me já a paciência de estar constantemente a denunciar a enxurrada de vigarice mediática e académica a propósito da guerra; prefiro assinalar quem é competente, isento, lúcido e honesto. Há uma meia dúzia no espaço público: entre os militares, repito-me, Agostinho Costa, Carlos Branco, Mendes Dias e pouco mais; entre os académicos, retenho dois nomes (entre pouquíssimos) Marcos Farias Ferreira e Tiago André Lopes; dentre os publicistas portugueses que têm escapado à indigência, contam-se, de forma destacadíssima, Viriato Soromenho Marques, Miguel Sousa Tavares e Carlos Matos Gomes. Não são os únicos, felizmente. Vale a pena lê-los e ouvi-los, sem perdermos tempo com bonecos.

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