1. O espaço público está cheio de miseráveis morais. Condenar a ofensiva do Hamas sem fazer o mesmo (pelo menos) ao Netanyahu, o maior responsável pelo estado a que se chegou, é duma torpeza inqualificável.
2. Eu logo vi que a história dos bebés decapitados levava o selo da qualidade (des)informativa da guerra da Ucrânia; no entanto, mesmo que essa barbaridade tivesse acontecido, o maior responsável seria sempre a actual liderança israelita. Netnanyahu, apostada mais que ninguém em inviabilizar o estado palestino. A guerra com o Hamas, de resto, tem-lhe dado um jeitão; veremos como acaba.
3. O John Kirby, almirante na reserva, assistente do secretário da defesa, neocon do Partido Democrata, ex-dirigente do Pentágono, voltou a chorar para as câmaras; ontem por causa de Israel, há um ano era pela Ucrânia. Um falcão com sentimentos.
4. Os palermas que andam a vandalizar sinagogas, em particular no Porto, deveriam saber que estão a dar argumentos aos vesgos e mal-intencionados que falam em antissemitismo, quando o que se trata é de não pactuar com os bibis lá do sítio. Além disso, estamos em Portugal, e temos um cadastro suficiente nesta matéria para usarmos um pouco de pudor. pichar sinagogas em defesa dos palestinos? É preciso ser-se estúpido.
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