Desenterrado por Nuno Artur Silva no ano passado, o Festival da Canção mereceu voltar a ser ouvisto. Propriamente má, só uma, miseràvelzinha, apesar do aparato. Algumas, poucas, assim-assim, e uma meia dúzia de boas canções. Gostei bastante da Catarina Miranda, "Para Sorrir Eu não Preciso de Nada" (música de Júlio Resende, letra de Camila Ferraro), e "Alvoroço", de e por J. P. Simões, e também gosto sempre de ouvir a Anabela, uma cantora esplêndida. Mas quem me encheu as medidas, por igual, foram a Joana Barra Vaz "Anda Estragar-me os Planos" (de Francisca Cortesão e Afonso Cabral) e "Só por Ela", de Diogo Clemente, cantada por Peu Madureira. E ainda o vozeirão de Maria Amaral, embora acusando os nervos ou a inexperiência.
segunda-feira, fevereiro 19, 2018
o Festival, parte I
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4 comentários:
"Alvoroço", de e por J. P. Simões, e "Anda Estragar-me os Planos" (de Francisca Cortesão e Afonso Cabral): duas boas canções. Também gostei da canção do rapaz Janeiro, com guitarra à Jeff Buckley. Mas a postura estragou tudo, um não tenho nada a ver com isto plástico e palerma.
É duplamente verdade: a guitarra estava óptima e a letra talvez merecesse audição atenta, mas aquele epigonismo babado, ou contrafacção de feira, corta qualquer boa-vontade.
Gostei do «ouvisto», que ainda me fez soar, estridentes, as campainhas da censura gramtical... Mas logo vi (e quase ouvi) que o Ricardo não brinca em serviço e muito menos em matéria de gramática...
Não vi o festival, que há muito remeti para o lixo televisivo, mas sou bem capaz de dar uma espreitouvidela...
Ora, ora: é mais ouvido que gramática... Quanto ao Festival, metade das músicas merecem o tempo.
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