«Deitada de través em cima do largo divã, os seus braços tomam de súbito a postura de dois ramos oblíquos, na quase pânica expectativa de sentir-se adorada. Devagar os vai depois estreitando, até que ficam inteiramente estirados para trás, mas já as pernas entretanto começaram a reproduzir, em posição inversa, o grafismo da mesma letra.»
David Mourão-Ferreira, Um Amor Feliz (1986)
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