«Abertura (Gare d'Austerlitz)», de Mudam-se os Tempos, Mudam-se as Vontades. Valsinha triste com os sons da estação de comboios em Paris, cidade de emigrantes portugueses fugidos à pobreza do país, dos desertores da Guerra Colonial, dos exilados políticos perseguidos pelo Estado Novo. Também desertor e exilado político (fora preso pela PIDE em 1962, e preparavam-se para lhe dar o castigo de combater no conflito criminoso de Portugal em África, em entrevista a Adelino Gomes, nesse ano de 1971, dizia José Mário Branco: "Eu, como os 700 mil portugueses que estão aqui em França, nunca abandono a ideia de que Austerlitz se transforme um dia numa estação de regresso ao meu país" (livreto do CD, 1995)
domingo, maio 25, 2014
valsa triste
«Abertura (Gare d'Austerlitz)», de Mudam-se os Tempos, Mudam-se as Vontades. Valsinha triste com os sons da estação de comboios em Paris, cidade de emigrantes portugueses fugidos à pobreza do país, dos desertores da Guerra Colonial, dos exilados políticos perseguidos pelo Estado Novo. Também desertor e exilado político (fora preso pela PIDE em 1962, e preparavam-se para lhe dar o castigo de combater no conflito criminoso de Portugal em África, em entrevista a Adelino Gomes, nesse ano de 1971, dizia José Mário Branco: "Eu, como os 700 mil portugueses que estão aqui em França, nunca abandono a ideia de que Austerlitz se transforme um dia numa estação de regresso ao meu país" (livreto do CD, 1995)
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