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Um mergulho de Eco nos conceitos de beleza abordados nos grandes textos teológicos da Igreja medieval. Não havendo discurso teórico enquanto tal, a estética estava associada à acção divina de que resultava o belo, porque forçosamente associado à ideia de bem. Bem e belo confundem-se nas noções de harmonia e proporção, na Natureza como na acção humana. Tudo o que se afaste da norma -- o mundo à volta da paz dos mosteiros, onde se meditava e reflectia --, acaba por configurar uma transgressão ao ideal de que a obra de Deus não se ocupou.
Umberto Eco,
Arte e Beleza na Estética Medieval (
Arte e Bellezza nell'Estetica Medievale, 1987)
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