O POETA
Seara e nuvem, barco e melodia
no coração das feras e das aves,
trazes a aurora em tuas mãos suaves
abrindo a noite, barco e melodia.
Lírio solar, estrada e cotovia
jamais sonhada pelas próprias aves,
a morte e a vida, a porta e as chaves
tudo em ti se confunde e anuncia.
Sonharam-te os abismos, e os morcegos
volvem-se em arcanjos e vêm, cegos
quando os fitas, pousar na tua mão.
Só em ti a beleza encontra forma.
Cantas! e logo a noite se transforma
no dia que faltava à Criação.
Caminhemos Serenos
as biografias de Jaime Brasil
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*Velázquez* *«**Pórtico* / *Num dia do tórrido Estio madrileno de 1660,
morreu Diego Velázquez, nascido sessenta e um anos antes no final da cálida
Prima...
Há 3 horas
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