Na manobra de propaganda mal amanhada da chamada cimeira da paz, a presidente da Suíça revela não estar para fazer figura d'úrsula, e disse que a ideia não era bem esta, mas algo que pudesse originar uma efectiva cessação das hostilidades.
É claro que isso vai contra os desígnios presentes dos Estados Unidos, que é o de alimentar a guerra, mas deixando as despesas para os europeus, que contam para isso com estas úrsulas e outros rangéis, sem esquecer uns quantos comentadores de serviço.
Por falar no Rangel, vi-o há dias a disfarçar: coiso e tal -. trata-se de um primeiro passo para uma conferência de paz -- um fiasco anunciado, abrilhantado por Marcelo, que irá dizer lapalissadas e mais uma vez deixar-nos mal vistos. Rangel, creio que o único ministro dos Estrangeiros da Europa Ocidental e do Sul a subscrever o pedido para começar já as negociações de adesão com a Ucrânia, deixando para trás uma série de países, como a Macedónia. Quando queremos ser caninos, somos mesmo pequeninos.
Por falar em Rangel, e assim à vista desarmada, eis um auxílio à Ucrânia que poderíamos fazer mais, e até temos preparação para isso: a recuperação dos soldados estropiados nesta guerra. Isso sim, é ajudar mais do que dar formação à tropa para tanques cujo destino deverá ser o dos nossos Leopard, transformados em sucata na planície ucraniana.
Quem acha que a Rússia vai facilitar, ponha o dedo no ar!
Só há uma coisa que me deixa satisfeito no meio desta miséria: os russos a pôr os patifes dos americanos em sentido (falo da corja dominante, claro).
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