(Posso fazê-lo, pois ao contrário de Agostinho Costa, Carlos Branco, Mendes Dias, Marcos Farias Ferreira, Tiago André Lopes e mais alguns que merecem ser ouvidos com atenção, não sou analista de nada, apenas um europeu com medo que o céu lhe esteja prestes a cair sobre a cabeça).
Já se sabia que Daniel Oliveira não gostava do Putin, paladino profano que é da cruzada lgbt, cruzada à qual o lóbi -- para amalgamar, e com isso se tornar a importante causa mais palatável -- arrebanha as mulheres e as pessoas "racializadas" (palavra horrível), como se toda a calça desse para cada cu. Obviamente detestam o Putin porque, entre outras coisas, certamente menores, ele teve a desfaçatez de impedir que as questões momentosas da identidade/disforia de género fossem ministradas às criancinhas de todas as idades. O mesmo se passou com o Orbán na Hungria, o que levou o Expresso a envergar um lutuoso fumo das cores arco-íris (pobres duendes dos potes de ouro...). Só isso explica que Oliveira equipare Netanyahu a Putin, como [dois] "dos maiores perigos para a segurança internacional"... Netanyahu e Putin, parecidíssimos, como se sabe; e vindo dali eu esperaria (não sei bem porquê, se não leio o Expresso e raramente passo pela sic) alguma assertividade em relação ao papel dos Estados Unidos na situação internacional. Mas vejo que não está para aí virado -- aliás, a última frase é deveras significativa. Eis aí alguém na boa companhia dos germanos, isidros e outras dianas. Ainda hei-de ouvi-lo falar na luta das democracias liberais contra as autocracias (não estás perdoado, Lula!) e na defesa dos nossos valores, em parelha com úrsulas e sub-borréis.
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