«Da marinhagem e singraduras do caminho não darei aqui conta a Vossa Alteza, porque o não saberei fazer, e os pilotos devem ter esse cuidado. Portanto, Senhor, do que hei-de falar começo e digo:»
Pero Vaz de Caminha, Carta a D. Manuel I (1500).
Uma absoluta clareza de expressão e lugar, cada macaco no seu galho, conforme faz saber ao rei. A mesma clareza, assertividade e economia que permitiu que este relatório de um obscuro escrivão se tornasse num dos maiores e mais importantes textos da história da cultura portuguesa, e que esteja ainda vivíssimo.
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