Como comandante militar da Guiné fez o disparate de ir para a frente com a infame operação Mar Verde, que levou o PAIGC, em resposta, a intensificar as operações com o apoio da URSS, que aumentou a sua presença militar em Conacri. Isto levou eventualmente à declaração de independência unilateral em 1973 por parte do movimento.
Depois, comportou-se de modo incompreensível aquando da retirada de Guilege, que foi feita, se bem me recordo, contra as suas ordens. A marinha teve que andar a recolher os soldados do quartel no lodo à socapa. Demitiu-se quando a situação militar piorou verdadeiramente.
Depois do 25 de Abril, teve uma atitude ambígua e acabou exilado do País e a conspirar contra a democracia. As suas ambições acabaram denunciadas pela investigação de um jornalista alemão.
Mário Soares teve a bondade e a magnanimidade de o promover a marechal e condecorar, se bem me recordo.
Mas os crimes do MDLP ficaram por esclarecer...
Quem o conheceu diz-me que o seu principal defeito era a vaidade... Daí o monóculo e o pingalim. Mas o que seria de esperar de alguém da arma de cavalaria?
Caro, estou longe de morrer de amor por ele, mas isto aqui funciona à base do registo quase aleatório; só é preciso estar morto. Podia ter posto a Maria João Abreu, mas só soube quem ela era depois do infausto acontecimento. Mas é pena, porque a dinâmica interna disto ainda não trouxe nenhuma mulher para aqui. E quero pôr aqui heróis, santos, patifes e até pides, se algum me aparecer, todos portugueses.
Acho muito bem que cá ponha todos os Portugueses que merecem uma página na História, por boas ou más razões. Até pode pôr o Rosa Casaco, leva é um comentário meu.
Mas confesso que nutro uma antipatia particular por Spínola, talvez porque haja muita gente ainda a elogiá-lo, quando o vejo como um militar megalómano e irresponsável, que me parece que nutria mais amor pela Pátria do que pelos homens que comandava, esquecendo-se que são uma e a mesma coisa. Como disseram de Patton, o 'blood and guts', 'yahh, our blood and his guts'...
Sem dúvida, o prudente Costa Gomes é de longe preferível. Mas entre os dois, ainda escolho o Ramalho Eanes, apesar do PRD e da recente posição contra a reforma das FA. Não pelo conteúdo, que é livre de assumir a posição que quiser, mas por ter assinado um manifesto com outras patentes, esquecendo que acima de General, foi ainda PR...
Caro, isto é apenas uma galeria de retratosm sem nenhum espírito de homenagem (a não ser em caso de morte, como sucedeu há pouco). Conto ter por aqui vários patifes, incluindo Rosa Casaco, se chegar a vez dele. Portugueses foram eles todos.
Percebo-o, a começar por aquele porte marcial já obsoleto à época. Nisso, o Costa Gomes com aquele ar de burocrata foi muito mais eficaz em Angola.
Não apenas em Angola, de que sei pouco, mas cabe porventura lembrar, em abono de Spínola, que o contexto territorial era outro (mas Spínola só atuou no sentido de piorar a situação no terreno para as nossas tropas, vide o que eu disse acima).
Como PR também. Foi Gomes, que acusavam de ser manipulável, que conteve as piores derivas da Esquerda mais radical (acho que até o Rosa Coutinho andou a meter juízo nos jovens com sangue na guelra durante a chamada Assembleia Selvagem a 11/3/1975).
E estou certo que embora não tenha sido a principal mão no 25 de Novembro, também andou a pôr água na fervura...
Enfim, temas para muitas teses de Doutoramento em História assim que os arquivos estiverem disponíveis...
Justamente, a História não pode ser parcelar. Nem só sobre o que foi bom, como tem sido o caso dos mitos que perduram sobre o papel do Ocidente, nem só sobre o que foi mau...
A propósito, veja isto: http://www.mat.uc.pt/~jfqueiro/rumos.pdf. Os disparates que ainda se escrevem sobre o nosso Pedro Nunes, cristão novo, e que sabia perfeitamente que o caminho mais curto entre dois pontos numa esfera é sempre um arco de círculo maior (círculo com o raio da Terra e com centro no centro da dita)...
Um conceito inútil para a época, mas utilizável na nossa, a viagem entre Lisboa e Nova Iorque não se faz ao longo do paralelo. Mas o conceito de curva geodésica é crucial para a geometria diferencial e em relatividade geral, os corpos em queda livre (e também a luz) deslocam-se, no espaço curvo, ao longo de geodésicas :) ...
Não sei se Einstein terá ouvido falar de Nunes, mas se ouviu, deve-o ter considerado, judeu como ele, o seu mais longínquo antecessor...
Meu caro, estou helicoidal. Fui ver essa geodésia toda de que me fala e é fascinante. O Sanches era altamente considerado, é possível que o Einstein tivesse sabido dele. Tentei ir ao link, mas não consegui acesso a nada.
A Guerra da Ucrânia, entre a Rússia e os Estados Unidos
1. Os humoristas de serviço pretendem que é uma luta de valores entre o mundo liberal e o iliberal. Humor negro, porque o único valor que o financismo e o complexo militar-industrial conhecem é o do "deus-dólar" (Eça de Queirós). Dirigidos por estes, os Estados Unidos procuraram neutralizar a Rússia, seu único rival militar, minando-a por dentro e desestabilizando as repúblicas vizinhas que ainda não estavam integradas na Nato: Geórgia, Cazaquistão, Ucrânia. Os bidens e os johnsons não passam de marionetas ao seu serviço. Tudo estava a ser preparado com a Clinton; o Trump, bilionário autossuficiente, foi um parênteses.
2. A Rússia sempre se dividiu historicamente entre o eslavismo antiocidental (Dostoievski, Soljenitsine) e a abertura ao Ocidente. A boa-fé e o ímpeto ocidentalizante foi torpedeado pela própria avidez dolarística. Diz-se que Putin, até aí defensor de uma cooperação, mudou de opinião quando assistiu à barbárie do Iraque e da invenção do pretexto da existência de armas de destruição maciça pelo selvagem do Saddam Hussein, tentando a administração americana, debalde, enganar o Mundo, mas enganando boa parte dos próprios concidadãos. Ou seja, Putin percebeu que a cúpula política norte-americana estava nas mãos de patifes notórios em quem não se podia confiar. A Rússia violou o Direito Internacional? Sim, claro, fazendo uma guerra preventiva.
3. Por razões que me escapam, a cúpula política ucraniana, foi ou quis-se enredada nesta estratégia suicidária, sacrificando o povo aos interesses geo-financeiros dos EUA. As zonas de influência sempre existiram e continuarão a existir; faz parte do poder dos impérios. A União Europeia transformou-se numa vassala dos americanos e uma extensão política da Nato, um péssimo serviço ao projecto europeu.
dos pórticos
-
*«A *nossa vida está pletórica de iniquidades, de misérias, de renúncias e
de sofrimentos -- e nós, apesar disso, não queremos morrer. / Tu, meu irmão
lo...
1801
-
Nicolau Tolentino, *Obras Poéticas de Nicolau Tolentino de Almeida*. José
da Silva Lisboa, *Princípios de Direito Mercantil e Leis de Marinha *(até
1808)...
I- « E m 1815, um dos mais abastados mercadores de panos da Rua das Flores, na cidade do Porto, era o Sr. António José da Silva. E, a 23 de ...
Honoré de Balzac (1799-1850)
«O amor é como o mar, que visto superficialmente ou à pressa pode ser acusado de monotonia pelos espíritos vulgares, ao passo que certos seres privilegiados podem passar toda a vida a admirá-lo, encontrando-lhe sempre uma diversidade que os encanta.»
Entre tantas questões importantes ou decisivas -- da concorrência fiscal dentro da UE à manutenção do voto por unanimidade em questões decis...
Alfred de Musset (1810-1857)
«Sei muito bem que neste mundo há calamidades que eu não poderei evitar; lamento as que não conheço, mas se sei de alguma devo tentar minorá-la. Por mais que faça, é-me impossível ficar indiferente perante a dor.»
«Aqui está um campino fumando gravemente o seu cigarro de papel que me vai emprestar lume.» * «Eurico era uma destas almas ricas de sublime...
Visconde de Meneses, «RETRATO DA vISCONDESSA DE MENESES» (1862)
ortografia
Segue-se a norma adoptada em Angola e Moçambique, que é a da ortografia decente.
John Ruskin (1819-1900)
«Os edifícios antigos não nos pertencem. Em parte são propriedade daqueles que os construíram; em parte das gerações que estão por vir. Os mortos ainda têm direitos sobre eles: aquilo por que se empenharam não cabe a nós tomar.»
Alfredo Keil, «O ATERRO EM 1881»
M. Teixeira-Gomes (1860-1941)
«Do passado, só me interessa, em arte e literatura, a obra que conservou beleza actual. Assim, esse nome estupendo: "Cartago", no sítio próprio, pouco me diz, além da paisagem onde o lugar persiste. Na solidão do meu gabinete de trabalho, ou nas salas de uma biblioteca, ele parece ganhar em ressonância, e sacudir a poeira dos inúmeros cartapácios que lhe registram a crónica; das suas ruínas pulverizadas, nenhuma "substância" espiritual me assiste.»
Friedrich Nietzsche (1844-1900)
«É o meu nojo, e não o meu ódio, que me devora a grandes dentadas a vida!»
Columbano Bordalo Pinheiro, «RETRATO DE ANTERO DE QUENTAL» (1889)
José Afonso (1929-1987)
EU SOU O MEU PRÓPRIO COMITÉ CENTRAL.
Aurélia de Sousa, «Auto-Retratp» (1900)
Coelho Neto (1864-1934)
«Nós caminhamos sobre túmulos. Como os antigos guerreiros para tomarem de assalto os muros das cidades iam subindo pela mortualha, fazendo de cada cadáver o degrau da escada, nós vencemos à custa do que foi ».
D. Carlos I, O SOBREIRO» (1905)
Seguidores
Euclides da Cunha (1866-1909)
« Ouviu-os indiferente e contrafeito. Não sabia respondê-los. Tinha a frase emperrada e pobre. Além disso, tudo quanto saía do passo ordinário da vida não o comovia, desorientava-o, contrariava-o.»
Amadeu de Sousa-Cardoso, «COZINHA DA CASA DE MANHUFE» (1913)
«É sempre fácil baixar a cabeça diante da moda de cada época; o difícil é mantê-la sempre no lugar. É sempre fácil ser modernista, como é fácil ser um snob.»
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Sarah Affonso, «AUTO-RETRATO» (1927)
Raul Proença (1884-1941)
«O socialismo é um liberalismo penetrado de vontade, tentativa deliberada e permanente para pôr o mundo à escala humana.»
Stuart Carvalhais, «RETRATO DE FERREIRA DE CASTRO» (1928)
com o meu nome
Fernando Pessoa (1888-1935)
«A superioridade não se mascara de palhaço; é de renúncia e de silêncio que se veste.»
Roberto Nobre, «A CEGA SANHA DO POVO» (1935)
Em flagrante decilitro (2005)
Fidelino de Figueiredo (1888-1967)
«...só nos insurgimos com vital impulso contra o que em nós trazemos.»
Almada Negreiros, «Retrato de Fernando Pessoa» (1954)
Ferreira de Castro (1898-1974)
«Nenhum de nós é um só homem».
Maria Helena Vieira da Silva, «A POESIA ESTÁ NA RUA» (1974)
Blogs Portugal
Antoine de Saint-Exupéry (1900-1944)
«A infância, esse grande território donde todos saímos! Pois donde sou eu? Sou da minha infância como se é de um país...»
Arutr Bual, MULHER (1983)
Vercors (1902-1991)
«não posso ofender um homem sem sofrer, mesmo que esse homem seja meu inimigo.»
Carlos Farinha, «BANDEIRA BRANCA»
Dmitri Shostakovich (1906-1975)
«Ou dizemos a verdade sobre o passado, ou calamo-nos.»
8 comentários:
Faz parte da História, mas não deixa saudades.
Como comandante militar da Guiné fez o disparate de ir para a frente com a infame operação Mar Verde, que levou o PAIGC, em resposta, a intensificar as operações com o apoio da URSS, que aumentou a sua presença militar em Conacri. Isto levou eventualmente à declaração de independência unilateral em 1973 por parte do movimento.
Depois, comportou-se de modo incompreensível aquando da retirada de Guilege, que foi feita, se bem me recordo, contra as suas ordens. A marinha teve que andar a recolher os soldados do quartel no lodo à socapa. Demitiu-se quando a situação militar piorou verdadeiramente.
Depois do 25 de Abril, teve uma atitude ambígua e acabou exilado do País e a conspirar contra a democracia. As suas ambições acabaram denunciadas pela investigação de um jornalista alemão.
Mário Soares teve a bondade e a magnanimidade de o promover a marechal e condecorar, se bem me recordo.
Mas os crimes do MDLP ficaram por esclarecer...
Quem o conheceu diz-me que o seu principal defeito era a vaidade... Daí o monóculo e o pingalim. Mas o que seria de esperar de alguém da arma de cavalaria?
Caro,
estou longe de morrer de amor por ele, mas isto aqui funciona à base do registo quase aleatório; só é preciso estar morto.
Podia ter posto a Maria João Abreu, mas só soube quem ela era depois do infausto acontecimento. Mas é pena, porque a dinâmica interna disto ainda não trouxe nenhuma mulher para aqui.
E quero pôr aqui heróis, santos, patifes e até pides, se algum me aparecer, todos portugueses.
O Spínola, deus do céu; prefiro o Costa Gomes.
Acho muito bem que cá ponha todos os Portugueses que merecem uma página na História, por boas ou más razões. Até pode pôr o Rosa Casaco, leva é um comentário meu.
Mas confesso que nutro uma antipatia particular por Spínola, talvez porque haja muita gente ainda a elogiá-lo, quando o vejo como um militar megalómano e irresponsável, que me parece que nutria mais amor pela Pátria do que pelos homens que comandava, esquecendo-se que são uma e a mesma coisa. Como disseram de Patton, o 'blood and guts', 'yahh, our blood and his guts'...
Sem dúvida, o prudente Costa Gomes é de longe preferível. Mas entre os dois, ainda escolho o Ramalho Eanes, apesar do PRD e da recente posição contra a reforma das FA. Não pelo conteúdo, que é livre de assumir a posição que quiser, mas por ter assinado um manifesto com outras patentes, esquecendo que acima de General, foi ainda PR...
Caro, isto é apenas uma galeria de retratosm sem nenhum espírito de homenagem (a não ser em caso de morte, como sucedeu há pouco). Conto ter por aqui vários patifes, incluindo Rosa Casaco, se chegar a vez dele. Portugueses foram eles todos.
Percebo-o, a começar por aquele porte marcial já obsoleto à época. Nisso, o Costa Gomes com aquele ar de burocrata foi muito mais eficaz em Angola.
Não apenas em Angola, de que sei pouco, mas cabe porventura lembrar, em abono de Spínola, que o contexto territorial era outro (mas Spínola só atuou no sentido de piorar a situação no terreno para as nossas tropas, vide o que eu disse acima).
Como PR também. Foi Gomes, que acusavam de ser manipulável, que conteve as piores derivas da Esquerda mais radical (acho que até o Rosa Coutinho andou a meter juízo nos jovens com sangue na guelra durante a chamada Assembleia Selvagem a 11/3/1975).
E estou certo que embora não tenha sido a principal mão no 25 de Novembro, também andou a pôr água na fervura...
Enfim, temas para muitas teses de Doutoramento em História assim que os arquivos estiverem disponíveis...
Justamente, a História não pode ser parcelar. Nem só sobre o que foi bom, como tem sido o caso dos mitos que perduram sobre o papel do Ocidente, nem só sobre o que foi mau...
A propósito, veja isto: http://www.mat.uc.pt/~jfqueiro/rumos.pdf. Os disparates que ainda se escrevem sobre o nosso Pedro Nunes, cristão novo, e que sabia perfeitamente que o caminho mais curto entre dois pontos numa esfera é sempre um arco de círculo maior (círculo com o raio da Terra e com centro no centro da dita)...
Um conceito inútil para a época, mas utilizável na nossa, a viagem entre Lisboa e Nova Iorque não se faz ao longo do paralelo. Mas o conceito de curva geodésica é crucial para a geometria diferencial e em relatividade geral, os corpos em queda livre (e também a luz) deslocam-se, no espaço curvo, ao longo de geodésicas :) ...
Não sei se Einstein terá ouvido falar de Nunes, mas se ouviu, deve-o ter considerado, judeu como ele, o seu mais longínquo antecessor...
Meu caro, estou helicoidal. Fui ver essa geodésia toda de que me fala e é fascinante. O Sanches era altamente considerado, é possível que o Einstein tivesse sabido dele.
Tentei ir ao link, mas não consegui acesso a nada.
Estranho, experimente então:
http://www.mat.uc.pt/~jfqueiro/pnunes.html
e depois clique no link relevante. Diga-me se funcionou...
Agora sim.
Obrigado e abraço
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