sábado, setembro 26, 2020

a arte de começar - Ferreira de Castro (1898-1974)




«A furgoneta deteve-se. Era nova, blindada, de um escuro brilhante, quase negro. A banda esquerda dir-se-ia feita de uma só placa, inteiramente lisa; na outra havia um ralo, pequeno e redondo, que filtrava o ar de todas as más tentações, como os crivos, nos fundos dos lavatórios, libertam a água suja de todos os elementos obstrutores.»

A Experiência (1954)

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