«Bendito Aquele que tem o reino dos céus e da Terra, que comanda a imensidão do Espaço, que conhece o Tempo…» Alcorão, XLIII, 85 -- epígrafe de O Meu Coração É Árabe. Apesar de confundir-se, erradamente, árabe e muçulmano, não há dúvida que foi no mundo árabe que surgiu a religião de que Maomé se fez profeta. Enquanto leitor, neste caso, de uma antologia poética, direcciono o meu entendimento do Divino, aqui saudado através do livro sagrado do Islão para o Verbo -- o Verbo que abarca tudo; tempo e espaço, a matéria e o intangível. O verbo manejado pelo profeta, pelo poeta.
Adalberto Alves, O Meu Coração É Árabe -- A Poesia Luso-Árabe, Lisboa, Assírio & Alvim, 1987.
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