«Por um momento, o voo da ave de rapina é um traço negro na paisagem morena da planície. E só o homem, pela janela, vê o assalto. Tem uma pequena agitação, dá dois passos em direcção à rua, eleva instintivamente os braços como a querer seguir o rumo do pássaro no infinito e depois recolhe-se de novo ao fundo da casa.»
Antunes da Silva, Suão (1960)
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