sábado, outubro 03, 2009

Foi à segunda

Como era previsível, a Irlanda deu o sim ao Tratado de Lisboa -- e pela margem assinalável de 67 % dos votos. A manutenção de um comissário para cada estado-membro, além das garantias sobre especificidades religiosas, a que se junta o apertão causado pela crise económica foram decisivos para este resultado expressivo. Óptimas notícias para o europeísmo federalista. Resta agora saber o que fará o inenarrável Vaçlav Klaus, presidente da República Checa, o tal que tem o mau gosto de se autodefinir como dissidente europeu.

4 comentários:

Ana Paula Sena disse...

São mesmo boas notícias, RAA.

Bom fim-de-semana (e feriado) :)

Ricardo António Alves disse...

É verdade, Ana Paula.
Obrigado e também, para si :|

Teresa Santos disse...

Finalmente, dizes bem!

Quanto ao Vaçlav Klaus, o homem quanto a mim tem um mérito. Ao auto definir-se como dissidente europeu já alerta para situações prováveis...

Ricardo António Alves disse...

Teresa, dissidente tem uma carga fortemente pejorativa quando provém dum país que foi do Pacto de Varsóvia. Trata-se de demagogia barata e pouco respeitável.