quinta-feira, abril 09, 2009

li e torno a ver

J. N. Barbosa, O candeeiro: a minha infância e a minha adolescência giraram à volta daqueles candeeiros...

7 comentários:

Lina Arroja (GJ) disse...

Lindíssimo. Espero que nunca se deixe estragar o que de bonito existe naquele espaço. E foi também a minha infância e o sítio onde iamos comprar, os brinquedos, as bicicletas, lanchar e passear pelas arcadas do Estoril. E tirar fotografias no Parque do Casino.

Ricardo António Alves disse...

Oh, o Bazar do Parque, tantos discos, tantos soldadinhos, tantos jogos comprei lá! E a velha Livraria do Parque, tenho livros com o seu selo nas guardas... E a papelaria do Sr. Pires, onde ela já vai...
Ó GJ, mas afinal de onde é você?...

Lina Arroja (GJ) disse...

Eu sou uma alfacinha filha de mãe galaico-lisboeta e pai portuense. Cresci e estudei em Lisboa, a minha praia foi S.Pedro do Estoril até aos anos 90. Uma Faculdade no Porto me viu aparecer em 75 e a cidade tomou o meu coração. Hoje continuo alfacinha com muita honra e uma assumida tripeira com muito orgulho.:-)

Ricardo António Alves disse...

Ora bem, o melhor dos dois mundos !)

Lina Arroja (GJ) disse...

O facto de ter os pés bem assentes nos dois lados, fez-me compreender que podemos ter mais do que um amor e a não ser fanática ou bairrista em relação ao meu País.
Pelo menos tento que seja assim, mas às vezes esqueço-me e fico um bocadinho mais tripeira;)

Ricardo António Alves disse...

O bairrismo é um bocado mau, de facto, mas é natural um amor especial pela terra natal. Por isso é que eu, cascaense de velha cepa, tenho «A Caverna de Éolo», apesar de ser também um lisboeta antigo, com raízes em Campo de Ourique -- para não falar de ascendências várias, da Praia de Santa Cruz, Torres Vedras, à Sertã, de Veiros ao Rio de Janeiro...

Lina Arroja (GJ) disse...

Lisboeta antigo. Gostei:-)