[...] nós surgimos involuntariamente no mundo, sumimo-nos na morte, sem escolher a nossa hora, pela traição duma víscera ou duma artéria, e servimos melhor o recôndito, inconsciente e ineficaz desejo de imortalidade, sacrificando mais nos altares de D. Quixote que nos de Sancho Pança.
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As Questões Morais e Sociais na Literatura - VI: Raul Proença
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