Primeiro o riso, com o elogio à União Europeia sobre como tem vindo a lidar com o problema da Ucrânia, Com os conselheiros de política internacional que estão lá para a candidatura, não é de admirar.
Depois, a estupefacção pela ausência de pensamento estratégico em quem anda há tantos anos na política: tirando a questão da importância atlântica, que é uma banalidade, Marques Mendes não só não mostra uma ideia sobre quais as áreas mais importantes para a soberania. A bem dizer, soberania nem vê-la: é preciso gastar dinheiro em defesa; onde? Ah, isso será decidido no seio da UE e da Nato. Catastrófico.
Para não dizer apenas mal, foi interessante a reflexão sobre a importância de acolhimento de imigrantes dos Palop, funcionando inclusivamente como válvula de escape para as graves tensões sociais que se vivem em Moçambique, mas também em Angola, muito preocupantes.
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1 comentário:
Só espero que a guerra na Ucrânia seja um dos tópicos centrais da campanha eleitoral. Quer se queira quer não, o chefe das Forças Armadas é o Presidente. Muito da política diplomática também passa pelo presidente. E espero também que António Filipe saiba insistir na tecla de que:
1 - A guerra da Ucrânia está intimamente relacionada com a degradação das condições de vida dos portugueses, face à transferência de recursos que deveriam ser aplicados na Saúde, Educação e apoios sociais diretamente para o bolso dos belicistas e face à inflação galopante provocada por sanções bumerangue.
2 - Que nada devemos à Ucrânia, país com o qual nunca tivemos afinidades culturais ou trocas económicas dignas desse nome.
3 - Que para Portugal a entrada da Ucrânia na UE seria uma catástrofe económica, pois acarretaria não só a deslocação do centro Europeu cada vez mais para Leste como implicaria que Portugal passasse a ser totalmente contribuidor e não beneficiário de dinheiros europeus.
4 - Que apesar de Portugal não se poder abster dos seus compromissos europeus e atlânticos (NATO) as suas autoridades devem ter muita atenção e reserva nas declarações hostis que fazem sobre esta matéria.
5 - Que em matéria de despesa em armamento Portugal deve alinhar a sua política externa com a do nosso vizinho e principal aliado, a Espanha, a qual recusa subir o seu orçamento no quadro da NATO.
António Filipe, no meu entendimento deve dizer tudo isto sem tergiversações. Deve dizê-lo de forma clara, direta, como um patriota que defende Portugal e não os interesses de quem defende uma guerra que nada nos diz respeito e que paulatinamente tem vindo a destruir o poder de comprar e os serviços sociais dos Portugueses.
Se o fizer, tem o meu voto. Se o não fizer, não voto em nenhum, trato da minha vidinha e que se f**** todos.
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