Parece que a guerra entre a Rússia e os Estados Unidos está com novos desenvolvimentos: de acordo com o major-general Agostinho Costa, que ouvi ontem na RTP3, os russos deixaram de atacar centrais elétricas e outras estruturas vitais, em contrapartida os ucranianos facilitam a retirada para a margem esquerda do Dniepre, sem fustigações de artilharia na travessia do rio, em balsas, o que provocaria uma hecatombe russa.
Muito me ri ontem a imaginar as cambalhotas do comentariado incapaz ou esportulado pelos americanos, pelo contorcionismo a que assistirei nos próximos dias; os analfabetos dos jornalistas e pivôs (com honrosas excepções), esses ainda não devem ter percebido.
Eu cá estarei, espero, no fim dos combates (ou no início das negociações), para ver onde falhei e acertei. Nem me darei ao trabalho de apontar o dedo aos incompetentes das RI e aos generais-Nato, que andam a vender banha-da-cobra desde Fevereiro..
Pelo que parece, correndo o risco de ser prematuro, os americanos preparam-se para tirar o tapete aos ucranianos, coisa que fazem com grande à-vontade, como é do seu cadastro. E como se trata duma guerra entre a Rússia e a América, com ucranianos e europeus usados para interesses que não são os seus, com o colaboracionismo, e até traição, da cúpula política dirigente -- sacrificando os interesses próprios aos do Pentágono e ao complexo militar-industrial de que a benemérita organização é braço institucional --, as superpotências militares tratam entre si: o conselheiro de defesa americano foi a Kiev dizer ao Zelensky para pôr-se fino; Putin mandou os militares realizar um fake, quase tão mau como uma série portuguesa.
É e será assim?: muito provavelmente sim. Cá estaremos.
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