1. Bem dito, no geral, a crónica de Pedro Tadeu, no Diário de Notícias, sobre "Quem matou a geringonça?", embora lá falte o cálculo eleitoral que também está por detrás do chumbo do Orçamento do Estado, ou a excessiva contemporização do PCP e do BE para com a contemporização excessiva do PS para alguma legislação do famigerado governo de Passos Coelho, num momento em que o governo já tinha caído nas boas graças da UE, com Mário Centeno a presidir ao Eurogrupo, afastadas pois todas as suspeitas de radicalismo esquerdista à frente dos destinos de Portugal. A situação actual é, pois, de responsabilidade tripartida.
2. Ainda no Diário de Notícias, uma cacetada valente de Ribeiro e Castro no pantomineiro Paulo Portas, cujos comentários televisivos nunca vi, nunca gostei nem tornarei a ver.
3. O inefável Rangel. É uma aversão antiga, desde que se revelou um demagogo barato. Criatura cheia de si, deve julgar-se um predestinado e impressiona os pacóvios. Uma das últimas dele: o contravapor que tentou fazer junto da Comissão Europeia no início do primeiro governo de Costa, pensando nos pontos políticos que iria granjear o seu partido, isto é, ele próprio, o seu desígnio último. A noite do dia em relação ao verdadeiro patriotismo demonstrado por Carlos Moedas, então comissário. Se a criatura se tornar líder do PSD terei de pensar seriamente em quem irei votar, provavelmente em Costa.
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