O Nobel da Paz para dois jornalistas. Quando são verdadeiros jornalistas -- penso ser o caso -- e não agentes estrangeiros ou activistas disfarçados de jornalistas, é excelente. A liberdade de imprensa é o patamar mínimo, básico de uma sociedade civilizada. É claro que a partir daí ou se sobe ou se desce.
De qualquer modo, fico sempre com o pé atrás quando indirectamente se põe no mesmo saco Putin e Duterte. No entanto, os jornalistas e o jornalismo -- os verdadeiros, e não algum putedo que para aí anda -- sempre em primeiro lugar, em face de qualquer poder.
Hei-de ler o Nobel da Literatura, Abdulrazak Gurnah, mesmo se na notícia de ontem me chegasse ao ouvido a expressão "estudos pós-coloniais" com todo o cortejo de parvoíces associadas. Mas o homem é da Tanzânia, de certeza que não lhe falta legitimidade para expender.
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