«É um amálgama de realidade e pesadelo, trapos de nuvens e palácios desmedidos.»*
«Mas Henrique de Souselas -- que era este o nome do cavaleiro -- fora educado e passara da infância à plena juventude, em Lisboa, levantando-se por avançada manhã, frequentando o teatro, o Grémio, as câmaras, parolando no Chiado ou no Rossio, e indo alguns dias do ano a Sintra, ou a qualquer praia de banhos, desenfadar-se da monotonia da capital.»**
«Mas Luísa, a Luisinha, saiu muito boa dona de casa: tinha cuidados muito simpáticos nos seus arranjos; era asseada, alegre como um passarinho, como um passarinho amiga do ninho e das carícias do macho: e aquele serzinho louro e meigo, veio dar à sua casa um encanto sério.»***
*Raul Brandão, A Farsa (1903)
** Júlio Dinis, A Morgadinha dos Canaviais (1868)
*** Eça de Queirós, O Primo Basílio (1878)
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