Ler o Eduardo Lourenço, ouvi-lo, era acompanhar aquela máquina pensante bem oleada, um raciocínio borbulhante, como escrevi aqui, que procurava analisar por todos os lados o objecto da sua atenção.. É ainda a escola racionalista do velho António Sérgio, que se bifurca em dois sentidos que iriam postriormente refutá-lo, como os discípulos fazem com os mestres: o marxista, António José Saraiva o mais brilhante desse lado; e um outro, também à esquerda, mais idealista, Eduardo Lourenço, também devedor do espírito crítico e antidogmático de José Régio, só para falar dos portugueses.
terça-feira, dezembro 01, 2020
um raciocínio borbulhante
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António José Saraiva,
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obituário
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